sexta-feira, 1 de maio de 2009
EU E MEUS AIS
Nunca quis ser eu
Sempre quis ser mais
Lateja dentro de mim
Mais pessoas que posso ser
Às vezes me doem
Às vezes fazem-me chorar
E explodem em utopia
Não as posso controlar
Se acho que sou uma
Outra toma seu lugar
Um rebento contínuo
De ondas que vem longínquas
Doidas, ininterruptas
Vagam pela minha alma
Sou todos e nenhum
Vivo em constante agonia
Por nunca ser algum...
2003 Enviar para o Twitter
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Acho que já me senti assim. Gostei muto!
ResponderExcluirMuito justo o blog levar seu nome.
Aliás, gostei da forma como escreves, me identifiquei.
Beijos.